O que é baixa visão?
Dizemos que uma pessoa tem visão subnormal ou baixa visão quando apresenta 30% ou menos de visão no melhor olho. Isso mesmo após todos os procedimentos clínicos, cirúrgicos e correção com óculos comuns. Pessoas com baixa visão apresentam dificuldades de ver detalhes no dia a dia.
A visão subnormal significa que mesmo com óculos, lentes de contato, medicamentos ou cirurgia, as pessoas são incapazes de realizar tarefas diárias como ler, reconhecer rostos, cozinhar, dirigir e diferenciar cores. Pode afetar crianças e adultos.
A maioria das pessoas desenvolve baixa visão como resultado de doenças oculares. Entre essas doenças estão incluídas: toxoplasmose congênita, degeneração macular, retinopatia diabética, glaucoma, catarata, retinite pigmentar e acidente vascular cerebral.
Causas da baixa visão
A causa mais comum da visão subnormal em idosos é a degeneração macular, uma doença da retina sensorial. No entanto, há uma grande variedade de causas, incluindo: sequelas de infecção intrauterinas, doenças hereditárias, diabetes e glaucoma.
Tipos de baixa visão
Incluem perda de visão central, perda de visão periférica, cegueira noturna, visão turva e visão nebulosa.
Sintomas
Pessoas com baixa visão podem apresentar os seguintes sintomas no seu melhor olho: perda de visão central, cegueira noturna, perda de visão periférica, visão embaçada e visão nebulosa. Elas não conseguem reconhecer rostos familiares. Têm dificuldade em realizar tarefas do dia a dia como ler, cozinhar, dirigir. Se esses sintomas não forem corrigidos com óculos, lentes de contato ou cirurgia ocular, eles indicam baixa visão.
Tratamento
A intervenção médica é feita para utilizar o resíduo visual que o paciente apresenta. Isso é feito por meio de recursos ópticos especiais ou por recursos não ópticos, minimizando a dificuldade na realização de atividades diárias. A adaptação ao uso desses recursos requer, muitas vezes, o treinamento para melhor aproveitamento dos mesmos.
Apoio psicológico é fundamental para que o paciente aceite os auxílios ópticos especiais, uma vez que, justamente por serem diferentes dos óculos que a grande maioria dos indivíduos usam, podem causar constrangimento para o paciente.
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